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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Variável constante

Quando disse que te amava
foi sincero, porém tão pouco singelo
Foi engano pensar em amor.
Joguei fora todas as expectativas e fraudes
Talvez fosse uma atração incontrolável
um desejo do que é bom, da malicia e do conforto que me trazias
mas passou a ser algo apenas desejável.
Agora fazes de conta que nunca foi puro e real o que tivemos
não sei se foi tudo tão admirável a olho nu,
ainda restam questões não respondidas quanto a isso.
Passei noites sem dormir e chorei por saudades
já não sei o que isso significa pra mim.
O tempo me trouxe incertezas
mascarei por muito tempo o que não queria te dizer
Confundi amor próprio com paixão
pensei que sentia necessidade
hoje vejo que era tudo ilusão
Deixo velar esse sentimento aqui dentro de mim
tão calmo, que já nem faz diferença.
Digo e não nego
que tem dias que não dá pra esconder que te desejo
mas descanso o coração e encaro
tudo volta a ser um passado aventureiro
e o futuro toma posse de todos os pensamentos otimistas.
Eu tenho saudades de quem pensei que foste,
ou que iria se tornar
mas acho que meu amor não bastou.
Encontro-me em total desencanto e ingratidão
Escondi tão bem dentro de mim esse amor
que agora não consigo achá-lo
e cansei de procurar.
Sinto dizer, mas acabas de perder quem supostamente
te amou mais que tudo, de inigualável jeito
quem cansou de sofrer e quem era tola a acreditar que o amor
conseguia transformar qualquer pessoa.

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